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DE ARTISTA INDEPENDENTE PARA ARTISTA EMPREENDEDOR, UMA MUDANÇA DE MINDSET.
INDEPENDENT ARTIST TO ENTREPRENEUR ARTIST, A MINDSET SHIFT.
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10h30
ANEXO DAS IDEIAS SALA 1
Marcos Passarini (Elemess, Otorongo/ SP)
Desde o lançamento da SIM SÃO PAULO em 2013, nunca usamos a palavra “independente” para definir um estilo ou status de um artista. O termo, que fez muito sentido nos anos 90 e impulsionou uma cena importante de bandas no mundo todo, perdeu, na nossa opinião, o sentido de “eu não preciso assinar a uma gravadora pra ter uma carreira”, justamente porque, a partir da crise da indústria fonográfica e avanço da tecnologia no começo dos anos 2000, nenhum projeto musical precisava, realmente, de um selo e de uma major por trás pra fazer história na música. A partir daí, a grande maioria dos artistas, de todos os tamanhos ou fases de carreira, começaram a ser responsáveis pela administração e financiamento de suas próprias carreiras. Portanto, viraram empreendedores. Hoje, o termo ‘independente’ é muitas vezes usado para diminuir a importância, invisibilizar ou, simplesmente, ignorar uma parcela de mais de 50% do mercado fonográfico que tem total controle do seu próprio negócio. Com gravadora ou não, com ou sem equipe, talentos enormes são reduzidos a artistas ‘menores’ aos olhos do público e da grande indústria de música pra massa por levar esse rótulo. Que tal mudar esse mindset e começarmos todos a falar em 3 tipos de artistas: 1. iniciantes, em começo de carreira; 2. emergentes, já no meio do caminho; 3. consolidados, os que conquistaram seu lugar ao Sol. Um lugar que pode ser de nicho, de massa, regional, nacional, internacional, o que for. Contanto que esse lugar seja um bom lugar pra estar e sobreviver nele. Nesse workshop de abertura, Marcos Passarini fala de sua experiência de transformar artistas de qualquer momento da carreira em empreendedores de suas carreiras.
Since the launch of SIM SÃO PAULO in 2013, we have never used the word “independent” to define an artist’s style or status. The term, which made a lot of sense in the 90s and helped propel an important scene of bands worldwide, has, in our opinion, lost its meaning of “I don’t need to sign with a record label to have a career.” This shift happened because, after the crisis in the music industry and the rise of technology in the early 2000s, no music project truly needed a label or a major behind it to make a mark in music. From that point on, the vast majority of artists, regardless of their career stage or size, began to take responsibility for managing and financing their own careers. They became entrepreneurs. Today, the term ‘independent’ is often used to undermine the importance of, make invisible, or simply ignore over 50% of the music market that has full control over its own business. Whether with a record label or not, with or without a team, huge talents are reduced to being seen as ‘smaller’ artists by the public and the mainstream music industry just by carrying this label. How about changing this mindset and starting to talk about three types of artists: 1. beginners, just starting out; 2. emerging, already midway through their career; 3. established, those who have earned their place in the sun. A place that can be niche, mainstream, regional, national, international—whatever it may be—as long as it’s a good place to be and survive in. In this opening workshop, Marcos Passarini shares his experience of transforming artists at any stage of their careers into entrepreneurs of their own careers.
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