Artista trans e multilinguagem de Sobral/CE tem conquistado um espaço significativo na cena musical cearense nos últimos anos. Em 2021, participou de um processo de pesquisa musical na Escola Porto Iracema das Artes, instituição vinculada à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, onde seu projeto Amarga contou com a tutoria de BadSista, produtora musical de Linn da Quebrada.

Sua sonoridade reflete a luta por reexistir em uma sociedade cis-heteronormativa, racista e gordofóbica, sem, no entanto, assumir um caráter panfletário. Ainda assim, sua própria existência carrega tensionamentos políticos fundamentais.

Com o projeto Amarga, já ocupou palcos como o Theatro São João, o Dragão do Mar e o Festival Elos. Em sua trajetória, recria sua própria existência ao lado de artistas que orbitam sua atmosfera, buscando circular e se conectar com semelhantes, dentro e fora desses espaços, imprimindo sua identidade na voz, na performance e nas letras de suas canções.