Natural da cidade de Pombal, sertão da Paraíba, Elon nasceu e se criou em meio ao movimento artístico-cultural sertanejo, e integra a mais recente leva de jovens artistas da música nordestina.
Tem seu primeiro envolvimento com a música aos quatro anos de idade (1997), quando cria com seu pai (Luizinho Barbosa), sua primeira canção, “O Boi Vem Ali” (CD Primazia - Luizinho Barbosa - 2006) por influência da cultura popular de sua cidade natal.
Aos 16 anos começa a trabalhar profissionalmente com música, realizando shows em bares e eventos pelo sertão. Essa experiência inicial lhe oferece o papel e a caneta para o desenvolvimento de um projeto autoral que vem a ser trabalhado posteriormente através de projetos como o quarteto Quadrilha (2019-atualmente) e o EP e espetáculo "TATEIA" (2022), projeto no formato ‘voz e teclas’, em duo com o músico Helinho Medeiros, e que lhe rende circulação nacional no mesmo ano.
Lança em 2023 um EP promocional, resultante de uma produção ao vivo realizada pelo projeto Clan Sessions em João Pessoa (PB), o “Ao Vivo no Clan”. Com a formação de um novo espetáculo, Elon circula em eventos, programas e Festivais entre 2023 e 2024: Festival Viva Usina (João Pessoa-PB), Porto Musical (Recife – PE), Festival de Inverno de Campina Grande (Campina Grande – PB), Festival Bocadim (Brasília – DF), Festival Toda Terça (São Paulo – SP), Sesc Pulsar (Rio de Janeiro – RJ), entre outros.
Em 2024, lança o single “Sextei”, realizando circulação em quatro estados brasileiros no mesmo ano. Em março de 2025 lança o single “Preto”.
Também se prepara para sua terceira turnê nacional, promovendo o seu primeiro álbum solo que tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2025.

Seu trabalho tem como ponto de partida a musicalidade do alto sertão paraibano, assim como também a poética de uma vivência queer. Experimentando sonoridades, Elon se apropria de uma estética pop para fundir ritmos nordestinos com rock’n’roll e afrobeat, abraçando uma poesia cotidiana sobre amor (ou desamor), temas sociais, existenciais e narrativas sobre um 'sertão queer'. Encontra sua singularidade na conversa entre suas raízes e a música do mundo, tendo, a partir desse lugar (geográfico e de fala), construído um projeto representativo de um sertão resistente e místico, brincante e seresteiro.
O projeto, totalmente autoral, envolve o público com um repertório dançante e seu legado é provocar imaginários e reinventar símbolos, revelando um outro Nordeste ao mundo.